O Pe. Jacobus Hendrikus Koopman, pároco da Igreja Nossa Senhora de Lourdes, no município de Itajaí (SC), em meados dos anos 70, percebeu na sua atuação a difícil realidade enfrentada por crianças e adolescentes da região, pertencentes as famílias de baixa renda. Estes eram, em sua maioria, compostos por migrantes das regiões mais pobres do estado e, mobilizados na busca de condições melhores de vida, resultava na formação cada vez maior de núcleos de pobreza. Buscou, então, concretizar o ideal que pautou sua vida até os últimos dias e, em 1981 criou uma “Associação para atendimento ao menor”, junto com um grupo de pessoas da comunidade. A criação oficial dessa Associação, no entanto, só se deu em 02 de abril de 1982, após a morte do Padre Jacobus, dirigido e orientado por um grupo de casais do Bairro Fazenda com a direção inicial do casal Ivo Ramos “Kavico” e Catarina Lenir Ramos. Inicialmente o Lar Padre Jacó tinha nome de Orfanato e de fato o era, pois acolhia preferencialmente crianças e adolescentes órfãos.
Atendendo a uma aspiração expressa pelo sacerdote impulsionador da obra, quando já doente, no período que aconteceu sua morte, a instituição foi entregue para a Congregação das Filhas de Maria Auxiliadora no dia 04 de fevereiro de 1990. Com o nome de Assosciação Pró-Menor Lar Padre Jacó, sendo um orfanato misto com regime de internato com capacidade para 25 crianças, localizada no Bairro Fazenda, bairro populoso de baixa renda.
No Que Atuamos?
Com a criação e promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, a entidade passou a rever sua atuação e, baseada nos preceitos da nova Lei, buscou um direcionamento no sentido de empreender um trabalho articulado com a família, escola e sociedade. A partir do ano de 1995, já com a devida adequação das dependências ampliadas foi possível iniciar o trabalho hoje desenvolvido, que se caracteriza com a perspectiva sócio-educativa, oferecendo um programa de jornada ampliada para crianças e adolescentes na faixa etária de 06 a 17 anos, caracterizando-se no SUAS como Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Proteção Social Básica), atendendo atualmente à 190 crianças e Adolescentes e seus familiares.